Projeto artístico Pintura + Video produzido em parceria com Gustavo Amaral na Rua Dr. Cesário Mota Júnior, Consolação, São Paulo.
NEO-muralismo, DA AMÉRICA LATINA PARA EUROPA
A presente exposição é o resultado de um mês inteiro de atividade artística, repleta de trocas, encontros e colaborações. Ela também oferece uma vida passada a este edifício, que será destruído no início de 2015, a fim de fazer um importante projeto imobiliário que vai mudar completamente a forma do município.
Segue o link do projeto >>> www.villaocupada.com
sexta-feira 18.07.2014
Segundo caderno
Por Fabiano Moreira
link da matéria >>> http://oglobo.globo.com/cultura/artes-visuais/o-grafite-enraizado-de-derlon-almeida-13293765
RENCONTRE AVEC DERLON
& COCKTAIL DE LANCEMENT
DE LA COLLABORATION VEJA x DERLON
VENDREDI 27 JUIN 18/22H
Chez Centre Commercial
2 rue de Marseille, Paris 10ème
Pour sa nouvelle collection, Veja collabore avec le street artiste brésilien Derlon et propose une collection capsule de baskets et accessoires dont l’imprimé exclusif fait écho aux fresques de l’artiste.
Le langage pictural de Derlon s’inspire aussi bien de la xylographie traditionnelle brésilienne que de Keith Haring.
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En mars, Derlon était en résidence dans une communauté du Nordeste du Brésil, chez les producteurs de coton biologique avec qui Veja travaille. Pendant une semaine, sous forme de fresques monumentales Derlon y a dépeint la vie de ces agriculteurs qui ont décidé, il y a dix ans d’abandonner les pesticides et de s’adonner à l’agro-écologie.
Capturées par l’objectif du photographe argentin Pablo Saborido, les fresques de Derlon font l’objet, de mai à juin, d’un collage événementiel dans les rues de Sao Paulo, Recife, Rio de Janeiro et Paris sur la pointe Poulmarch au bord du Canal Saint-Martin, et au bord du Canal de L’Ourcq.
Modèle disponible sur www.veja-store.com
Depois de passar em São Paulo e já com abertura marcada para Paris, a exposição Ouro Branco, do artista pernambucano Derlon, chega ao Rio com exclusividade pela Artur Fidalgo galeria. Com curadoria do francês Paul Duboc e registros fotográficos do argentino Pablo Saborido, o artista apresenta o resultado de sua residência no interior do sertão cearense em março deste ano, com convite e apoio da marca francesa VERT.
DERLON | Ouro Branco
Na sala principal da galeria, o público se depara com uma imagem em tamanho real da fachada de uma das casas localizadas no município de Choró, no sertão central cearense. O retrato da família que mora naquela casa está pintado na parede externa, imitando as xilogravuras típicas de literatura de cordel. Só que aqui os folhetos dessa história são os próprios muros brancos das casas, da igreja e da escola da comunidade. Para delinear as imagens, foi usado spray de tinta preta, pincel e rolo. O autor dessa história popular é o artista Derlon. Ele fez mais de 12 intervenções nas comunidades de Riacho do Meio, Tauá e Quixeramobim retratando o dia a dia das famílias que vivem na região. Ao usar de maneira original a iconografia regional, ele revela um pouco das questões locais, que vão da religião à conquista de terra, da família ao plantio de algodão. Outras oito pinturas em madeira feitas pelo artista e uma escultura completam o ambiente.
No Armazém Fidalgo, mais uma imagem em tamanho real reproduz outra casa do vilarejo nos corredores do shopping de Copacabana. No lugar da janela, aparece a vitrine escancarada. Fica o convite para que espiemos o que acontece dentro dessa casinha nordestina. Lá, uma linha ou cordel segura um par de tênis amarrado pelo cadarço. O calçado, todo feito em algodão orgânico produzido pela comunidade, traz também a estampa do artista.
Olá Gente! Saca só, a primeira parada da nossa exposição itinerante Derlon, Ouro Branco: uma mostra de lambe-lambes gigantes com fotos da minha intervenção artística nas comunidades de Tauá, Quixeramobim, e Choró no sertão do Ceará, aonde a VERT compra algodão agro-ecológico, será em São Paulo neste próximo sábado, dia 10 de maio em prédios ao redor da Praça Benedito Calixto.
Junto a abertura da exposição a marca VERT lança sua linha de produtos desenvolvidos para a nova coleção em colaboração comigo.
Aos amigos paulistas, admiradores do meu trabalho e todos aqueles que nessa cidade megalópole vive, convido para visitar nossa exposição que fica em cartaz até dia 10 de junho.
[Coleção Derlon + Vert]
Depois seguiremos para Recife (lançamento da coleção), Rio de Janeiro e Paris (exposição e lançamento da coleção)!
Continuando a repercussão sobre a nossa residência artística no sertão do Ceará, a amiga jornalista Fabiana Moraes, que nos acompanhou por lá, fez uma matéria super bacana sobre nossas intervenções na comunidade.
Segue a matéria:
Márcia e Maria em uma das mais antigas casas de Riacho do Meio: na intervenção, o sonho do lar dá o mote
Fabiana Moraes/Especial para o JC
Luiz Barbosa, 89 anos, vive desde que nasceu em Choró, sertão central do Ceará. Passo curto, camisa azul celeste e chapéu, ele observa um grupo conversando em frente a um grafite. Ouvem-se comentários em português, francês, alemão e inglês, a maioria deles sobre os homens e as mulheres impressos em tinta preta pelo artista pernambucano Derlon em uma das paredes externas da Associação Comunitária dos Agricultores e Agricultoras Familiares de Riacho do Meio, distrito do município. Seu Luiz é um desses personagens: sobre a sua cabeça, vemos desenhada uma casa que simboliza um antigo sonho daquela comunidade de agricultores: ter terra para plantar e casa para morar. Foi a partir desse desejo maior que Derlon realizou uma residência artística cujo resultado foram 12 intervenções em Riacho do Meio, Tauá e Quixeramobim. Textos coletivos produzidos pelos moradores serviram de base para o trabalho que vai reverberar na exposição Ouro branco, a circular nas cidades de São Paulo, Paris, Londres, Rio de Janeiro e Recife.
“É a primeira vez que realizo um trabalho nesta proporção”, diz Derlon, que passou a última semana de março entre as três comunidades. Segundo ele, os textos realizados pelos agricultores e agricultoras foi fundamental para interpretar a vida cotidiana dali. Mais ainda: essa literatura coletiva e pessoal, passada para os esboços, foi novamente retraduzida no momento em que a vida daquela população foi levada para as paredes. “Mudei vários desenhos a partir do que as pessoas daqui iam sugerindo, comentando.” Um exemplo é exatamente o grafite que traz parte da família de Luiz Barbosa: inicialmente, Derlon pensou em registrar um caminhão, mas os moradores do distrito viram nesse desenho uma ideia de deslocamento que não condizia mais com a realidade de agora. De fato, as quatro últimas décadas são de mudanças, algumas mais céleres que outras, naquela região: as terras foram distribuídas entre os moradores depois que o dono das fazendas nos quais eles trabalharam (duramente) foi pego sonegando imposto. Naquele momento, tinham que entregar metade do que plantavam para o dono da terra. E só podiam vender a própria produção para o mesmo.
Outra mudança foi a forma de plantar: na cultura do algodão, a maior do local, o uso de agrotóxicos virou passado. Agora, todo processo é orgânico. Toda produção é comprada pela marca de tênis franco-brasileira Vert, que também adquire borracha vinda do Acre (ambos são usados na confecção dos sapatos). Entrando recentemente no mercado local, a empresa convidou Derlon para ser o fio condutor do projeto Ouro Branco, que está sendo fotografado pelo argentino Pablo Saborido e documentado pelo cineasta Gonçalo Savino. O desenho de alto contraste do pernambucano também será usado na estampa de uma coleção (tênis, mochila e outros acessórios) a ser lançada para o inverno. Lidando diretamente com associações, a empresa diminui drasticamente os intermediários, o que resulta no aumento do pagamento dos agricultores. De acordo com os criadores da empresa, Sébastien Kopp e François-Ghislain Morillion, o valor pago pela pluma de algodão foi 65% maior que o praticado no mercado ano passado (plantadores receberam R$ 7,39 pelo quilo). Setecentas famílias estão envolvidas no plantio.
Em Riacho do Meio, um dos destaques das intervenções é a igrejinha da Sagrada Família, ao lado da associação. Ali, uma Nossa Senhora das Graças, o Divino Espírito Santo e o trio formado por José, Maria e Jesus dão beleza à fachada. Há também, na casa das sementes, um belo painel onde vemos um homem deitado, a expressão feliz, segurando uma árvore que cresce em suas mãos. O resultado da intervenção – todo o processo, a relação dos moradores com as imagens, a vida cotidiana local – será visto na exposição que aportará também na capital pernambucana, quando a coleção for lançada, em maio (ainda sem data marcada). As imagens serão exibidas no jardim da loja Avesso, nas Graças.
Bom né?!
Segue o link da materia: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/artes-plasticas/noticia/2014/04/01/derlon-transforma-desejos-em-desenhos-123383.php
Gente, O restaurante do meu amigo e Chef Val Luna, o Horácio Café, que fica na Avenida Horácio Lafer no Itaim Bibi, abriu uma filial no bairro do Morumbi. E fui convidado para fazer uma pintura mural em uma das áreas deste novo restaurante. Vale a pena ir lá conferir e degustar uma culinária saudável, com bons vinhos e boa música.
[Horácio Morumbi, Rua Chafic Maluf, 221 / reservas & delivery: 11 4301.4448 / horaciomorumbi@gmail.com]